Maneco Quinderé aliou técnica à intuição para criar projetos de luz que desde a década de 80 dominam a cena cultural do Brasil. O iluminador assina obras-primas para espetáculos, shows, balés, óperas, desfiles, exposições e parcerias com grandes arquitetos como Miguel Pinto Guimarães, Dado Castello Branco, Cadas Abranches e Arthur Casas, além de desenhar e produzir luminárias para projetos de arquitetura e feiras de design como ART RIO e SP ARTE. A cada coleção, peças de contornos funcionais com materiais leves que permitem infinitas possibilidades de peso, forma e textura; com elas, Maneco conta sua história através da luz, sua maneira mais direta de comunicação com o mundo.
Fontes de luz são suas fontes de inspiração que vagam entre a natureza e o mundo das artes numa combinação de minimalismo e brasilidade, comercial e experimental; seu trabalho se torna único por transformar o subjetivo em ideia concreta a partir de linhas simples e exatas. No teatro, foi o responsável pela iluminação de peças e musicais como “Orfeu da Conceição”, clássico de Vinicius de Moraes; “Hamlet”, de Shakespeare; “Toda Nudez Será Castigada”, de Nelson Rodrigues; “Histeria”, com direção de Jô Soares; “Elis, A musical”, dirigida por Dennis Carvalho, “A Garota de Ipanema”, com direção de Gustavo Gasparani, entre outros sucessos de bilheteria com direção, elenco e equipe técnica impecáveis.
Shows foram mais de dez, de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Chico Buarque e Milton Nascimento a Frejat, Vanessa da Mata e Sandy; desde 2000, é o nome por trás das concepções de luz dos desfiles mais importantes das semanas de moda de São Paulo e Rio de Janeiro. Seus 30 anos dedicados à iluminação o transformaram em um dos mais conceituados profissionais em atividade no país: são quatro prêmios Shell, três Mambembe, outros três prêmios Sharp, além de dois Molière e um Menção Honrosa do governo de São Paulo por seu legado brilhante – sem sombra de dúvida.